Alberto Jorge

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ALBERTO JORGE Mendes Guedes da Piedade é 4ª geração directa de músicos profissionais, tendo nascido no Porto a 12 de Março de 1952.

Iniciou os seus estudos como autodidacta aos 15 anos no baixo eléctrico, apesar de desde muito cedo mostrar grande curiosidade por todos os instrumentos musicais a que o seu convívio familiar lhe dava acesso.

A partir dos 16 anos colabora em vários grupos académicos actuando nos convívios de Faculdades do Porto e Festas de Finalistas.

Por volta dos 18 anos ingressa no PSICO primeiro grupo de feição profissional com que actua entre muitos outros concertos por todo o País, em Vilar de Mouros 71

Nesse Ano é convidado  pela direcção do Seminário Missionário de P.e Dehon a liderar um projecto de música rock na Igreja, absolutamente pioneiro em Portugal.

Aos 20 anos lidera o seu primeiro grupo profissional os NIRVANA e aos 21 é convidado por Miguel Graça Moura para  colaborar com o grupo SMOOG, por ele dirigido, com quem toca por todo o País durante cerca de cinco anos.

Despertado por M.G.M. para a música clássica e António Pinho Vargas, também ele membro do grupo, para o Jazz, inicia uma nova faceta da sua carreira ao matricular-se no Conservatório de Musica do Porto na classe de violoncelo de Madalena Sá e Costa ao mesmo tempo que inicia a audição e análise dos grandes nomes do Jazz.

Tendo-se iniciado aos 17 anos em estúdios de gravação é, porém, nesta altura que conhece e trabalha nos melhores estúdios Portugueses e Espanhóis.

Também neste período inicia uma intensa actividade televisiva, com dezenas de programas de autor gravados sob a égide de M.G.M

O grupo Smoog dedicava-se a uma actividade musical de índole pedagógica sendo o seu repertório original, uma fusão de elementos da musica clássica do jazz e do rock

Também por essa altura iniciou os seus estudos de contrabaixo de cordas na classe do prof. Norberto Nascimento, com quem estudou sete anos, tendo colaborado com a Orquestra Sinfónica do Porto de 1980 a 1989 aquando da sua extinção.

Trabalhou também com o Prof. Adriano Aguiar no aperfeiçoamento estilístico e técnico.

Foi aluno da classe de música de câmara  da Academia de Música de Espinho sob direcção do Prof. Luís Duarte.Em 1976  actua com o QUARTETO 1111 na opera rock GODSPELL, na Companhia Vasco Morgado, com Carlos Quintas, Joel Branco, Rita Ribeiro, Vera Mónica, Mafalda Drummod, Verónica e outros actores Portugueses, então a nova vaga do teatro em Portugal.

A partir de 1976, a sua fase mais nocturna, passou-a entre os casinos de Espinho e Póvoa de Varzim e hotéis de 4 e 5 estrelas. Trabalhou cerca de 30 anos com o pianista, compositor e chefe de orquestra Paulino Garcia com quem gravou numerosos discos, televisão e música de filmes (“Taxi na Cidade” e “O Homem que Matou o Diabo”)

Banda residente do programa semanal portuense “Arvore das Patacas” onde acompanhou, entre outros, Paulo de Carvalho e Simone de Oliveira.

Também com Paulino Garcia acompanhou os maiores nomes da canção Portuguesa, entre eles Francisco José, Rui de Mascarenhas, Tonicha, Tony de Matos, Amália Rodrigues, António Calvário, Simone de Oliveira, Marco Paulo, Herman José, Florência Rodrigues, Duo Ouro Negro, Sérgio e Madi e muitos outros, além de uma inumerável quantidade de artistas estrangeiros, durante a sua permanência nos Casinos.

Em 1983 colabora com a orquestra ligeira do Festival da Canção da Eurovisão.

Durante quatro anos actuou em pubs e bares de música ao vivo com o grupo funky OPINIÃO PÚBLICA também por ele liderado até 1991

Com a Orquestra Sinfónica, tocou para os Príncipes Carlos e Diana, além de todas as mais altas autoridades civis e militares Portuguesas, nos 6oo anos do Tratado de Windsor, sob direcção do maestro Gunther Arglebe

Por essa altura toca habitualmente com a orquestra de câmara de Braga

Em 1990 foi responsável musical durante 6 meses do programa televisivo matinal da RTP “Às 10” (Banda do Alberto Jorge)

Em 1991 integra o júri de selecção de professores de contrabaixo do Conservatório de Música do Porto

Contrabaixista convidado pelo coro de Gospel da Universidade Católica do Porto, sob direcção do maestro Cesário Costa.

Em 1991 inaugura o Hotel Ipanema Park, onde fica a tocar como responsável musical da banda residente TRIUNVIRATO, com quem toca para José Carreras, que muito elogiou o profissionalismo e opção estética da citada banda.

Por esta altura toca habitualmente com a Orquestra de Câmara de Aveiro

Em 1992 integra o naipe de contrabaixos da orquestra de celebração do 50º aniversário do Círculo Portuense de Ópera.

Em 1993 é convidado pela direcção do departamento de animação da Solverde para trabalhar como arranjador e director musical nas produções do Casino de Espinho.

Fica 14 anos a dirigir a banda residente TRIUNVIRATO, até 2005.

Colaboração de seis anos com a Big-Band de jazz clássico CORLEONE dirigida pelo maestro Arlindo Silva, violinista da  Orquestra Clássica do Porto.

Em 1994 toca como músico convidado, em baixo eléctrico, com a Orquestra Clássica do Porto nos Coliseus de Lisboa e Porto na celebração dos 50 anos  da Organização das Nações Unidas, sob direcção de Sir George Martin, produtor dos Beatles.

Em 1998 grava em “tempo real” a música do filme “Trânsito Local” de Fernando Rocha, com António Vitorino d`Almeida, Paulo de Carvalho Rui Reininho, Paulo Gonzo, Paulo Matos, Tony Lima, Pedro Lima, Júlio Cardoso, Oscar Branco Carla Maciel e outros no protagonismo.

A sua imensa curiosidade pela construção formal de alguma música étnica e alternativa levou-o a colaborar, ainda que de forma esporádica, em alguns projectos de outras índoles.

Praticou música celta e Irlandesa com o grupo JIG com quem tocou além de muitos concertos e eventos de animação, em Genéve, na Suiça, a convite de uma associação cultural local.

Com um quarteto dirigido pelo pianista Uruguaio Mauro Perez e o percussionista também Uruguaio Pancho Tarhabia trabalhou música latina especialmente Cubana ainda no Casino de Espinho, com Diana Basto na voz.

Com a orquestra Salão Jardim Passos Manuel, com quem manteve uma prestação regular na RTP Porto,  praticou música de salão do princípio de século.

Com o grupo GADJO CALOM pratica jazz manouche e musica eslava

.Nas noites portuenses tocou, a nível esporádico, baixo de fado com o violista Jorge Barradas, e o guitarrista Eduardo Jorge acompanhando artistas vários, alguns dos quais registaram em disco essa colaboração.

Actualmente toca nos bares de jazz portugueses com o REALBOOK Jazz Trio, lecciona baixo eléctrico, contrabaixo, improvisação e combo em diversas escolas do Norte do País, nomeadamente na Escola de Jazz do Porto, desde 1991, Circulo de Cultura de Santa Maria da Feira, Oficina Musical de Aveiro e é Director Geral do Departamento de Música da Breyner 85, além da docência privada.Larga experiência no campo pedagógico, com alunos espalhados pelo Mundo, em prestigiadas instituições do Ensino Superior e formações de rock, jazz e funky de inquestionável nível artístico. Orador convidado em work-shops e seminários de jazz, nomeadamente na Universidade Católica do Porto e em diversas escolas do ensino oficial

A saga continua, uma vez que o seu filho mais velho e ex-aluno João André, além de outros projectos privados, é baixista  dos Bandemónio de Pedro Abrunhosa há cerca de 12 anos,  e o seu filho mais novo, Guilherme Piedade, com quem mantém colaboração na área do jazz, se licenciou na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo.